Por Elenito Elias da Costa
Estamos nos aproximando do final do ano de 2009, é aconselhável que as empresas de qualquer tamanho e porte procedam a um DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL, para que possa implementar as melhorias necessárias para os proximos anos, ressalto que o citado procedimento é essencial para que a gestão empresarial possa continuar com o seu empreendimento com sustentabilidade.
Sabemos que estamos passando por uma Crise Financeira e nosso país tem demonstrado diversos pontos positivos que nos possibilitou ser o último a sentir e um dos primeiros provavelmente a sair desse cataclisma econômico, como estamos vivenciando, mas não devemos baixar a guarda, daí podemos entender a busca por instrumentos que possam nos informar sobre o comportamento da gestão empresarial.
Outro fator importante é a taxa de juros (selic), a elevação do salário minimo a partir do mês de janeiro do ano que se aproxima, o dispêndio financeiro do final de ano de 2009 suportado pelo Fluxo de Caixa, a inibição de determinado fechamento de contratos que podem impactar a necessidade do Capital de Giro da empresa, desembolso de obrigação financeira contraída, investimentos necessários e inadiáveis para se manter no mercado, pois em ano eleitoreiro a tendência é o Capital ficar mais direcionado ao custo de campanhas publicitárias arrefecendo as empresas que desenvolvem atividades economicas especificas, gestão pautadas em promessas ilusionistas, chamo atenção para a existência de uma redução de arrecadação de tributos para suportar o orçamento vindouro tais como, despesa pública, investimentos públicos, manter a independencia do órgão fiscalizador, e principalmente para a necessidade de investimentos nas campanhas, SPED – Fiscal, SPED – Contábil, Nota Fiscal Eletrônica, inovações legais, tributárias, comerciais e trabalhistas, e demais fatos que devemos observar.
Mas também temos fatos positivos, como a recuperação e reativação dos números da economia que podem esquentar os investimentos, maior circulação da moeda possibilitando maior procura de produtos, mercadorias e serviços em face desse aquecimento economico, que poderá positivar e elevar o faturamento das empresas.
Em termos práticos, e mais especificos temos, os principios do IFRS, CPC, de que trata a Lei 11.638/2007, com seus demonstrativos contábeis e financeiros mais acuidados e que demonstrem uma sincronia racional com a gestão empresarial através de uma transparência inigulável com o seu controle interno, devidamente respaldado através de um planejamento empresarial, registrados e mensurados através de um sistema de informática, ou mesmo um sistema mais abrangente como SIG – Sistema de Informação Gerencial, desenvolvido por empresa especializada.
A elaboração de um Planejamento Empresarial é uma ação imprescindível, elaborado de modalidade flexível e abrangente, que possa elencar os pontos fracos e fortes da gestão empresarial e especificamente do empreendimento que se deseja manter sua sustentabilidade e continuidade.
Obrigatoriamente, devemos estabelecer as consultas da regularidade juridica, fiscal, trabalhista, empresarial, da empresa e se possível ter em mãos as pesquisas necessárias que possam ratificar as CND – Certidões Negativas de Débitos, pois é essencial que possamos observar a empresa no ambiente externo e justos aos órgãos fiscalizadores.
Sabemos que após os diversos obstáculos sofridos pela gestão empresarial é plenamente comum á existência de débitos que não foram suportados, mas é essencial que tenhamos registros e que possamos acompanhar a sua evolução para manter sob o devido controle, até sua ação decisória de negociar o débito existente.
É plenamente saudável que a empresa solicite de seus colaboradores através de um Work Labor quais as sugestões e alternativas para atingir a manutenção progressiva da atividade economica na busca de resultados positivos, qualquer outra ação disforme a esse evento é fisiologismo que não leva a nenhum lugar.
Avaliar e acompanhar todo o fluxo operacional, medir, quantificar e qualificar o custo versus beneficio dos colaboradores é necessário, estabelecer controle de custos e despesas repassando aos responsáveis pelo centro de custos seus efeitos e solicitando sua redução, pois é necessário alavancar o faturamento, pois deve ser um objetivo a ser seguido por todos os colaboradores, independentemente de sua posição funcional, buscar alternativas de crescimento do faturamento de modalidade de licita e proba deve ser um pensamento retilinio.
Analisar profisionalmente qualquer proposta de empréstimos, financiamento, leasing, capitação de recursos, projetos, fusão, aquisição, venda, e demais alternativas através de um estudo apurado e realista.
Avaliar e analisar todas as demonstrações contábeis e financeiras de modalidade períodica, aferindo com o planejamento empresarial, administrando suas variações e medindo seus resultados, desde a existencia de Estoques, Disponibilidades, Obrigações, Custos e Despesas, Faturamento, Imobilizações, Investimentos, customização, precificação, impacto tributário, encargos sociais, atendimento ás obrigações tributárias (principal e acessória), admissões, demissões, cronograma de férias, melhorias dos produtos/serviços, obsolescencia, oportunidade, depreciação, exaustão, amortização, e demais fatos e ações.
Lembro que o fator limitador de determinados gestores em visualizar somente o Faturamento e o Fluxo de Caixa, pode expor a empresa a situações vexatórias e declinantes, daí a necessidade da elaboração de um DIAGNOSTICO EMPRESARIAL, que possibilite ter uma posição de toda a empresa em sua plenitude.
Ressalto que o mercado não perdoa os incautos ou despreparados, sem nenhum constrangimento, devemos nos lembrar das empresas que ficaram na história e em nossa lembrança, para que não aconteça o mesmo com a sua.
Proceda a um diagnóstico pessoal, pois as antigas práticas, não se coadunam com o momento economico que estamos vivenciando, ou talvez seja tarde demais.
Diante do exposto que entitula o referido artigo, gostaria de lhe perguntar:
JÁ REALIZOU O DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL DE SUA EMPRESA AINDA EXISTENTE?